Carlos Savasini
O gosto daqueles nobres suspeitos
Suportam apenas nível constante,
Naufragam na dor de amores-perfeitos,
Suplicam o fim da nau hesitante.
A massa difusa cai relutante
No bucho de todos sem preconceitos,
O gosto daqueles nobres suspeitos
Suportam apenas nível constante.
O mar, exaltado, sobra-se em peitos
E peita quem tenta ser sobejante,
Quem tenta vestir-se em altos preceitos
Caustica e promove caos ulcerante,
O gosto daqueles nobres suspeitos.
(12/08/2007)
2 comentários:
E eles os nobres perfeitos, onde quer que estejam e usando a máscara que quiserem, não podem empunhar a chibata a nossa poesia de ALMa.
BRAVO POETA, BRAVÍSSIMO.
bjs
Gabi
Gabi,
Chega de chibata sobre qualquer forma de criação !
Usar o que vem da alma é sempre bom. Se vestido de arte, melhor ainda.
Bj
Carlos
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