terça-feira, 14 de agosto de 2007

CAOS

Carlos Savasini

O gosto daqueles nobres suspeitos
Suportam apenas nível constante,
Naufragam na dor de amores-perfeitos,
Suplicam o fim da nau hesitante.

A massa difusa cai relutante
No bucho de todos sem preconceitos,
O gosto daqueles nobres suspeitos
Suportam apenas nível constante.

O mar, exaltado, sobra-se em peitos
E peita quem tenta ser sobejante,
Quem tenta vestir-se em altos preceitos
Caustica e promove caos ulcerante,
O gosto daqueles nobres suspeitos.

(12/08/2007)

2 comentários:

feedback disse...

E eles os nobres perfeitos, onde quer que estejam e usando a máscara que quiserem, não podem empunhar a chibata a nossa poesia de ALMa.
BRAVO POETA, BRAVÍSSIMO.
bjs
Gabi

Carlos Savasini disse...

Gabi,

Chega de chibata sobre qualquer forma de criação !

Usar o que vem da alma é sempre bom. Se vestido de arte, melhor ainda.

Bj
Carlos