quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

DO NOME A MUSA (OU A CRIA)

Carlos Savasini

Letras em versos não enganam
Encantam a vista que as lê
Ou trazem lembranças que navegam
Nostalgia insuflada em memória
Intimidade que busca estopim
Cumplicidade de amigos, parceiros,
Esperança eterna de tempos melhores.

A busca é sempre, à todo instante,
Parecida para todos os seres,
Atormenta o sentido e clama
Reclama carinho e proteção
Exclama o verbo quando explode o sentimento
Conclama a todos para um pouco de atenção
Inflama e embarga toda voz latente
Despeja o preceito, princípio, que pede igualdade
Aclama entendimento aos ímpares, pares, amigos ou não.

Tudo que cerca, inspira e alimenta,
Rende motivo, idéias, conclusões,
Ostenta na vista, encantamento,
Nuances de cor e percepção,
Conspira o mundo em perfeita criação
Ou faz dela, a musa, fonte e forma de todo poema.

(16/12/2007)

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