Carlos Savasini
Vagando pela noite na Paulista
um grita “vagabundo” numa esquina,
nem isto desilude o meu encanto
de estar com meus amigos vagueando.
A noite assim se faz, eterna busca,
atiça o pensamento, a mente açula,
o tempo é curto, a vida muito mais,
princípio e fim sem nunca ter um cais.
Caminho, então, eternamente junto
e bóio sempre longe de meu fundo
(areia movediça e perigosa).
Navego em nau repleta de parceiros,
amigos, ninfas, musas, candeeiros
(intensa luz de vida caudalosa).
(09/12/2007)
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