Por Carlos Savasini, Jorge Virgilio Amorim Brito e Leopoldo Skoberg
Começa hoje o novo
Dá-lhe um brinde ao sarau
Brinde cheio de segundas intenções
Cheio de segundas terças feiras
Cheio de versos e canas.
Começa hoje o velho
Gosto de escrever de novo
Tudo o que vier à mente,
Um brinde novo à velha nova vida
Cheia de primeiras intenções
Cheia de versos que caem sempre
Das árvores da vida
Que flui em verso que
Em goles
Sobem ao éter.
O momento começa fazendo e determina
O próximo gesto que hoje sinto pelo
Desejo do éter que me faz sentir
O velho gosto do sarau com pouquíssimas
E generosas árvores que exalam
A intenção do poeta pela morte
Do tédio e a existência da mente
A existência do verso pouca prosa
A existência da paixão e do tesão
Inexistência de pouco sonho e prostração
E assim deixo a prostração
Prostrar-se em posição de
Não-sentido
Deixo-a ao olvido
Para brindar o brinde ao novo
Momento de poesia vida e morte,
Nova faca para novo corte.
(01/11/2007)
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